quarta-feira, 29 de junho de 2011

Déficit precoceNeurônios motores de paciente com forma atípica de esclerose apresentam prematuramente níveis reduzidos de proteína

Em 2004 pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela FAPESP, descobriram que uma mutação no gene VAP-B, presente no cromossomo 20, causa uma forma atípica de esclerose lateral amiotrófica (ELA). Batizada de ELA do tipo 8, a doença provoca a morte dos neurônios motores, tornando progressivamente rígidos e frágeis os músculos dos pacientes. Os doentes manifestam a ELA8 por volta da quarta década de vida e, após o aparecimento dos primeiros sintomas, sua sobrevida varia de 5 a 25 anos. Agora o mesmo grupo da USP, em colaboração com colegas brasileiros e estrangeiros de centro de estudos norte-americanos,  encontrou uma pista do mecanismo que parece estar envolvido na destruição desse tipo de neurônio. Os cientistas conseguiram gerar neurônios motores de pacientes com ELA8 e constataram que os níveis da proteína VAP-B, cuja produção é controlada pelo gene homônimo, se encontram mais reduzidos nesse tipo de célula.
“É a primeira vez  que isso foi feito com essa forma hereditária de esclerose lateral amiotrófica”, diz a geneticista Mayna Zatz, coordenadora do Centro de Estados do Genoma Humano e uma das coordenadoras do trabalho, que rendeu um artigo publicado no dia 17 deste mês na edição eletrônica da revista científica Human Molecular Genetics. Os neurônios motores foram derivados in vitro de células-tronco de pluripotência induzida (iPSC, na sigla em inglês) que, por sua vez, haviam sido geradas a partir de um tipo de célula da pele, os fibroblastos, de pacientes com a doença. 
Essa parte do trabalho foi feita no laboratório do brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), outro coordenador do estudo. O biólogo Miguel Mitne-Neto, então aluno de doutorado de Mayana, passou um ano, entre setembro de 2009 e outubro de 2010, na UCSD aprendendo a técnica e fez a reprogramação celular dos fibroblastos.  “ Como geramos iPSC a partir de um modelo genético de ELA, pudemos seguir o comportamento do gene relacionado à doença”, afirma Muotri. “Nossas descobertas podem agora ser testadas em outras formas de ELA”. Em 2008, um grupo da Universidade Harvard já havia gerado células iPSC e, em seguida,  neurônios motores a partir dos fibroblastos de um paciente com uma forma não herditária de ELA, cuja origem era incerta e podia se dever a um misto de fatores ambientais e genéticos. 
No estudo da Human Molecular Genetics, foram gerados neurônios motores de sete pessoas, quatro doentes e três sadias, provenientes de duas famílias de brasileiros. “Nossa ideia no experimento era imitar o que ocorre com as células nervosas dos pacientes”, diz Mitne-Neto. “Constatamos que, desde o estágio de pluripotência celular, a expressão da proteína VAP-B é menor nos portadores da mutação associada à ELA8 do que nos membros do grupo de controle.”  Em outras palavras, mesmos antes de se diferenciar em neurônios, as células iPSC dos doentes já apresentam níveis até 50% menores do que o normal da proteína. 
Como a doença só se manifesta clinicamente quando os portadores da mutação atingem a meia idade, os cientistas trabalham com a hipótese de que o organismo consegue funcionar a contento durante um bom tempo apesar de apresentar precocemente um déficit na produção da VAP-B. Por algum motivo ainda ignorado, depois da quarta década de vida, os neurônios motores dos pacientes começam a morrer e a falta da proteína se torna fatal. “A deficiência em VAP-B desde os estágios iniciais do desenvolvimento pode servir como um biomarcador da doença, possibilitando um planejamento e intervenção antes dos sintomas aparecerem” diz Muotri. Segundo os pesquisadores, a tecnologia das iPSC pode ser importante para gerar modelos in vitro desse tipo de esclerose e, assim, descobrir eventualmente alguma forma eficaz de intervir nesse processo neurodegenerativo. (Fonte: Fapesp online- Julho de 2011)
 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma novidade na Biologia

        Em dezembro de 2010 a NASA divulgou um estudo que pode reforçar a hipótese da existência de vida fora da Terra e, até, reforçar a hipótese sobre a origem extraterrestre para a vida. A novidade foi a descoberta de uma bactéria , a GFAJ-1 , que tem a capacidade de utilizar arsênio, um elemento químico bastante tóxico para os seres vivos.
        Todas as formas de vida dependem basicamente de 6 elementos químicos: hidrogênio, oxigênio, carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre.  Em conjunto, esses elementos formam os todos os compostos orgânicos presentes nos organismos vivos, como carboidratos (ex.: glicose e celulose), lipídios (ex.: óleos e gorduras) , proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
         No caso da GFAJ-1, os cientistas foram alimentando-a com arsênio de forma contínua e foi verificada uma substituição do fósforo por arsênio em toda bactéria, sendo encontrado inclusive no DNA bacteriano. Essa descoberta implicará em novos estudos sobre a “arquitetura” da vida.
        Micrografia de bactéria que usa arsênio como componente de biomoléculasCom a descoberta, as pesquisas sobre a existência de vida extraterrestre intensificam, pois, até agora, sempre se procurou em outros planetas a ocorrência dos 6 elementos químicos indispensáveis à vida.  Agora, os cientistas descobriram que até mesmo um veneno pode ser fonte de vida.
Para saber mais:
O trabalho foi publicado na Revista Scince em Dezembro de 2010, uma das mais conceituadas revistas do gênero. O trabalho A Bacterium That Can Grow by Using Arsenic Instead of Phosphorus, publicado em 2 December 2010, DOI 10.1126/science.1197258 encontra-se disponível em inglês.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais uma ameaça ao mundo dos anfíbios

        Não bastasse os jpa tradicionais problemas enfrentados pelos anfíbios que promovem o declínio populacional tais como degradação do seeu habitat, aquecimento global, aumento da radiação ultravioleta do tipo B e a popuilão ambiental, esses animais estão as voltas de um grandioso problema: uma infecção fungica conhecida por quitridiomicose ocasionada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis, um nome científico que traduzindo ao pé da letra significa quitridia de anfíbios viventes galhos.

       Essa doença é registrada em todos os continentes, exceto na Antárdica, concentrando-se na região tropical da América do Sul e Central e Austrália. Essa maior número de casos está vinculado com o grande número de espécies que habitam está região bem como com a ausência de invernos prolongados que limitam a atividade dos anfíbios. Em geral, os maiores episódios de infecção e de desaparecimento dos anfíbios estão vinculados com as comunidades que existem em moderadas e elevadas altitudes. A doença afeta jovens e adultos, ou seja, exemplares que já passaranm da fase de metamorfose e não apresenta especificidade acometendo rãs, sapos, pererecas, salamandras e tritões.
        O fungo parasita apenas a pele dos anfíbios, limitando-se à superfíce (camada córnea e granulosa da epiderme), principalmente no abdômen e nos membros posteriores, pés e dedos. As lesões produzidas não são visíveis a olho nu e a doença praticamente não apresenta sintomas.
         Como já era esperado, já estão sendo demostrados tanto a presença do fungo B. dendrobatidis quanto a quitridiomicose em anfíbios sobretudo nas regiões de Mata Atlântica.

Leitura Complementar
For several years the world's population of amphibians has been under constant threat, most of these threats involved the destruction and pollution of their natural habitat. Therefore lots of amphibian species could no longer sustain healthy populations and the chytrid fungus destroyed these population even more and drove many species to the brink of extinction. The fungus causes a disease called chytriomycose that destroys healthy tissue and it's extremely contagious. The IUCN has called this disease the worst threat ever to have faced a group of vertebrates. If this fungus isn't stopped in time, it could have a devastating effect on the world population of amphibians and therefore research is extremely important. The herpetofauna foundation will help with this research financially. This research project will be conducted in the Netherlands and Belgium by RAVON and the university of Gent.

Entre Planárias - O gene da Renovação

          A muito se conhece o poder regenerativo das planárias, uma criaturinha um tanto exótica e dotada de certas peciluridades que chamam atenção dos pesquisadores. Essa descoberta é do ano passado mas achei relevante postá-la na íntegra.
          Pesquisadores descobriram um gene que permite ao verme regenerar partes de seu corpo depois que elas foram amputadas. O estudo, que foi publicado  na revista científica PloS Genetics, e a pesquisa revelou como as planárias podem regenerar partes de seu corpo – incluindo a cabeça e o cérebro. Com isso, os cientistas da Universidade de Nottingham esperam produzir novamente órgãos e tecidos humanos velhos ou danificados.

         Chefiado pelo biólogo Aziz Aboobaker, o estudo revelou que o gene chamado Smed-prep é essencial para a regeneração correta da cabeça e do cérebro do platelminto planária. Os vermes conseguem regenerar várias partes do corpo depois que elas são amputadas. Eles contém células-tronco adultas que se dividem constantemente e podem se transformar em qualquer um dos tipos de células que foram perdidas.
         As planárias também possuem uma série de genes que trabalham juntos para que as partes do corpo acabem no lugar certo e com o tamanho, a forma e a orientação corretas. Segundo Aboobaker, os cientistas querem “entender como as células-tronco adultas conseguem trabalhar em conjunto em qualquer animal para formar e substituir partes danificadas ou perdidas de órgãos e tecidos". Com isso, eles esperam poder tratar o mal de Alzheimer, por exemplo. Daniel Felix, um estudante que participou da experiência, disse que o entendimento da base molecular para a remodelagem e a regeneração de tecidos é importante para a medicina regenerativa

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ambiente em Foco - Receita da Sustentabilidade- Entre garrafas PET, ostras e mariscos

        O título da postagem já diz tudo, deve ser algum idéia estilo professor Pardal para a solução de um problema grandioso, o destinop das PETs que não seja os lixos, esgotos, rios e oceanos...Bem, um aproveitamento muito mais muito espetacular do PET é no cultivo de ostras e mariscos. Garrafas usadas são recolhidas e colocadas em mangues, onde as "sementes" de ostras e mariscos geradas na reprodução dessas espécies aderem ao plástico. As garrafas são retiradas do mangue, limpas daquilo que não interessa e colocadas nas "fazendas" de criação, no mar.

        Dessa forma, produz-se alimento, criando-se bons empregos para muitas pessoas em uma atividade regular, sem agredir o meio ambiente. Nessa aplicação, um defeito do PET, que é a sua lenta degradação no ambiente, torna-se uma grande virtude: as garrafas que suportam as ostras e os mariscos resistem ao sol, à água salobra ou salgada, a fungos, bactérias, peixes e pássaros, por muitos anos, para felicidade dos que usam e dos que compram seus produtos.
        O caso do PET mostra que a poluição ocorre - quando ocorre - uma combinação de burrice, ignorância, falta de política, falta de espírito de observação e falta de interesse em empreedimento, mais do que devido a qualquer propriedade intrínseca do próprio plástico.

domingo, 19 de junho de 2011

Um pouco sobre dieta e micro-organismos

       Não é de hoje que sabemos que os micro-organismos possuem ampla participação na vida humana, seja sendo benéficos ou não. Na indústria, na descontaminação do ambiente, nos ciclos biogeoquímicos e também como agentes patogênicos, os micro-organismos estão conosco desde os nossos primórdios e também na nossa modernização. Sabe-se que os micro-organismos habitam nosso corpo e há uma ampla variedade de espécies e para dar uma dimesão estima-se que exista mais micro-organismo no nosso corpo do que estrelas no firmamento e essas formas de vida se concentram no trato digestório. No intestino esses seres microscópicos são de suma importância para a saúde humana, pois são essencias para a absorção dos alimentos, maturação do sistema imunológico, proteção contra invasão de patógenos, produção de vitaminas tais como a cianocobalamina (vitamina B12) e a vitamia K (kogulation).

Escherichia coli um habitante do intestino
      Estudos realizados recentemente mostram que a importância do micro-organismos vai além do foi citado uma vez que camundongos esterilizados (sem micror-organismos no intestino) embora comecem mais ração do que os "colonizados" (expostos a micro-organismos do ambiente e de suas mães) mantinham peso menor dos que estes.
      Os estudos realizados no Michael Smith Laboratories da the University of British Columbia no Canadá demostraram que a obesidade no modelo estuda está intimamente vinculada a alteração da microbiota. Os cientistas sugerem que as mudanças de hábitos alimentares em humanos na últimas décadas com utilização de alimentos processados contendo altos teores de gorduras e açúcares poderia ter alterado o padrão da microbiota e de algum  modo ter vínculo com a obesidade.
      A melhoria das condições sanitárias da população mundial, aliada ao emprego indiscriminado de desinfetantes e antibióticos, vem provocando uma grande mudança na maneira como os seres humanos interagem com seus micro-organismo. Assim, alterações na microbiota poderia ser um forte fator desencadenate da obesidade. Embora preliminares mas interessantes, tais estudos abrem uma nova perspectiva no estudo da obesidade.


Biotecnologia by BRASIL

        Quem foi que disse que só além das nossa fronteiras há Ciência de Qualidade. Aqui tem e muito..Vejam essa notícia oriunda de estudo realizado por pesquisadores da UFRJ e da EMBRAPA.
         Segundo o texto: Biotecnologia contra a Seca
        " Produção agrícola e fakta d'água nunca falaram a mesma língua, mas devem começar a se entender em breve. Pesquisadores brasileiros identificaram no café um gene capaz de tornar plantas resistentes à seca. Ele foi selecionado dentre 155 mil sequencias genéticas que haviam sido decifradas em 2004.

Cafeeiro
         Para verificar se o gene escolhido estava realmente relacionado à adaptação da planta ao estresse hídrico, as equipes de Marcio Alves Ferreira, do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Eduardo Romano, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), submeteram mudas da espécie Coffea arabica, a mais usada comercialmente, a longos períodos sem água. Eles observaram que, quanto mais seco ficava o ambiente, maior era a contribuição do gene na proteção da planta.
         O passo seguinte foi transferir o gene para uma planta de laboratório e testar nela essa característica. Nessa etapa, os resultados também foram positivos. "As análises mostraram que o gene não só confere a característica como pode transmití-la às suas futuras gerações", conta Ferreira.
         O grupo adianta que pretende testar em campo a resistência à seca em plantas como soja, cana-de-açúcar e algodão, mudas mais fáceis e rápidas de seremn manipuladas que o café. " Se responderem como modelo, não deve demorar muito para que essas plantas cheguem ao mercado. Algo como de 5 a 10 anos", estima Ferreira.
         Texto adaptado pelo professor Oliveira ( O Cara, segundo minha irmã)...rsrsrsrs

Um pouco sobre samambaias

       Embora haja os que afirmem que no ENEM não há questões de Biologia Vegetal irei na contramão dos mesmo e vou postar algo que li e achei interessante sobre o mundo das samambaias, as famosas pteridófitas plantas vasculares dotadas de esporos e destituídas de inflorescência  ou flor, por isso são chamadas tradicionalmente de criptógamas.
       Não é novidade para nenhum Botânico ou amante das plantas ou mesmo um leigo que existem plantas cujas flores exalam seus perfumes durante o dia e há também as que exalam seus odores ao anoitecer. Mas , como diz o botãnico Marcelo Guerra Santos da UFRJ, o que muitos não sabem é que existem samambaias brasileiras que possuem características aromáticas. Seus estudos estão centrados nas samambaias da do gênero Anemia , uma vez que foram as primeiras samambaias do país em que registrou a presença de óleos essenciais. Segudo o pesquisador somente exemplares asiáticos e africanos tinha sido analisados por outros cientistas.
      Análises feitas em samambaias que crescem em afloramentos rochosos tais como a Jureminha (Anemia tomentosa vr. anthriscifolia) mostraram a presença de óleos essenciais nas folhas desse vegetal. O óleo obtido contém o componente majoritário o isoafricanol uma substância pela primeira vez identificada em samambaias.

Anemia tomentosa
      Mas qual a função desse óleo? Em plantas produtoras de flores , os perfumes atraem insetos que atuam no processo de polinização, entretanto nas samambaias não há flores assim não seria essa a função de tais compostos. Segundo Santos, nas samambaias, os óleos essenciais provavelmente atuam para minimizar o ataque de insetos herbívoros ou para afetar o crescimento e até mesmo inibir a germinação de outras plantas, aumentando a competividade daquelas que a produzem.
         Bem pessoal é isso ai ..Um post de Botânica bem ao estilo do ENEM, unindo Botânica com Ecologia. Aliás quem foi que disse que há essa segmentação toda da Biologia..dúvidas ? é só mandar emal... edluizoliveira@hotmail.com ou bioenem@hotmail.com
         Abs do prof. Dinossauro rsrsrs Oliveira...



Estratégia no combate ao vetor da Malária

            É de conhecimento dos alunos de ensino médio que se preparam para o ENEM que assuntos relacionados  à saúde pública , incluindo os agentes etiológicos ou seja os que causam a doença, tem sido utilizados pelos elaborados das questões utilizada no Exame Nacional de Ensino Médio. Assim vamos iniciar nossas postagens tendo como primeiro tema o controle da transmissão do protozoário causador da malária pertencente a espécie Plasmodium falciparum.
            Em artigo publicado na revista Science de fevererio de 2011cientistas utilizaram um fungo geneticamente modificado da espécie Metharhizium anopliae contra o protozoário causador da malária. Inicialmente os cientistas testaram a eficácia do fungo Metharhizium anisopliae contra o protozoário da malária. Para tal borrifaram mosquitos vetores da doença com o referido fungo patógeno e os resultados indicaram que a capacidade d eliminação do parasita se restringia apenas aos insetos que acabavam de se contaminar com o protozoário da malária.
            Adotando a tecnologia de transferência de DNA (transgenia) , os pesquisadores introduziram genes codificantes de anticorpos humanos e toxina de escorpião que são capazes d eliminar o parasita. O resultado foi impressionante pois nos mosquitos que receberam borrifadas com o fungo modificado foram encontrados P. falciparum na glândula salivar de 25% dos insetos enquanto nos mosquitos que receberam o fungo normal o indice de contaminação foi de 87%. Trata-se de um resultado de extrema relevância uma vez que é uma medida de combate a malária  que não faz uso de inseticidas no controle ao mosquito vetor.
           A malária é uma grave enfermidade que atinge 108 países com cerca de 240 milhões de pessoas doentes sendo que a taxa anual de óbitos encontra-se na casa de 850 mil, em especial crianças.
           Segundo os cientistas autores do trabalho a estratégia adotada pode ser ampliada para outras enfermidades , uma vez que estão desenvolvendo fungos modificados para o comabate da doença de Lyme (transmitida por carrapatos) e a doença do sono (transmitida pela famosa mosca tsé-tsé).
            Vale a pena conferir esse assunto uma vez que o Brasil inclui-se entre os 108 páises em que a malária se faz presente e deste modo pode haver questões no ENEM abordando esse tema..Bem é isso...dúvida entrar em contato bioenem@hotmail.com ou edluizoliveira@hotmail.com

Abstract

Metarhizium anisopliae infects mosquitoes through the cuticle and proliferates in the hemolymph. To allow M. anisopliae to combat malaria in mosquitoes with advanced malaria infections, we produced recombinant strains expressing molecules that target sporozoites as they travel through the hemolymph to the salivary glands. Eleven days after a Plasmodium-infected blood meal, mosquitoes were treated with M. anisopliae expressing salivary gland and midgut peptide 1 (SM1), which blocks attachment of sporozoites to salivary glands; a single-chain antibody that agglutinates sporozoites; or scorpine, which is an antimicrobial toxin. These reduced sporozoite counts by 71%, 85%, and 90%, respectively. M. anisopliae expressing scorpine and an [SM1]8:scorpine fusion protein reduced sporozoite counts by 98%, suggesting that Metarhizium-mediated inhibition of Plasmodium development could be a powerful weapon for combating malaria.

Fungo da espécie Metarhizium anisopliae

Development of Transgenic Fungi That Kill Human Malaria Parasites in Mosquitoes. Weiguo Fang,Joel Vega-Rodríguez,Anil K. Ghosh,Marcelo Jacobs-Lorena, Angray Kang, and Raymond J. St. Leger.